terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

A falácia do livre arbítrio


Os crentes pressupõem que Deus criou um universo perfeito e que nós, suas criaturas, também fomos criados perfeitos, mas que, usando de nosso livre arbítrio, e sabendo das consequências, decidimos pecar.

Como castigo, Deus nos expulsou do Paraíso. Entretanto, em seu infinito amor, enviou-nos seu próprio filho para ser sacrificado por nós e expiar nosso pecado, salvando-nos da morte.

Estas ideias apresentam uma série de falhas, que os crentes se obstinam em ignorar, sempre repetindo que Deus é perfeito e o erro foi nosso.

1. Adão e Eva não cometeram um pecado que justificasse tamanha punição. Se, como diz a Bíblia, eram como crianças que não conheciam o bem e o mal, também não tinham a consciência de que estavam fazendo algo tão errado.

Insistem os crentes em que Deus os avisou claramente. Sim, mas criaturas sem maldade como eles não tinham como perceber que estavam sendo enganadas pela serpente, já que a malícia e a mentira eram conceitos que eles não compreendiam. Quando muito, ao ouvi-la, concluiriam que não tinham entendido direito as palavras de Deus. E a verdade é que foi Deus, e não a serpente, que mentiu sobre os frutos da árvore do Bem e do Mal.

Podemos perfeitamente considerar que Deus preparou uma armadilha para Adão e Eva. Um pai amoroso faria de tudo para proteger seus filhos e jamais criaria perigos propositalmente. Ainda mais um pai omnisciente, que já sabia qual seria o resultado.

2. Ainda que aceitemos que Adão e Eva mereceram o castigo, este deveria atingir apenas a eles, não a seus descendentes, que deveriam ter continuado no Paraíso. Os filhos não devem pagar pelos pecados dos pais.

3. Se Deus é omnisciente, ele sabia de tudo o que aconteceria no universo que ele ainda iria criar. Ele tinha a opção de criar infinitos universos diferentes, cada um com infinitas opções de acontecimentos diferentes, mas escolheu criar este, deste jeito, com estas pessoas vivendo estas vidas. Ao se decidir por esta opção, selou nosso destino. Todas as "nossas" decisões já foram tomadas por ele.
Não temos como ser diferentes, ou estaríamos surpreendendo Deus, o que é impossível.
Não temos como fazer diferente do que Deus já sabe que vamos fazer.
Omnisciência e livre arbítrio são incompatíveis. A omnisciência cristaliza o futuro.

4. Deus não perguntou se queríamos nascer. O livre arbítrio, ainda que existisse, já estaria limitado pelas condições em que nascemos: um corpo limitado em sua capacidade e duração; uma mente e uma percepção das coisas limitadas; um local de nascimento, cultura, características físicas e uma família que não escolhemos; uma educação e as circunstâncias de nossa infância, que definem aquilo que somos como adultos, arbitrárias.
Quando nos damos conta das coisas, já estamos numa arena, obrigados a participar de um jogo no qual não pedimos para entrar, do qual não podemos sair, com regras impostas, e que pode resultar num castigo eterno se falharmos.

5. Deus só nos deu 2 opções: obedecer às suas regras arbitrárias ou sofrer eternamente. Não são regras "naturais", como dizem os crentes. Não são "provas do amor de Deus". São imposições. Não somos obrigados a amar a Deus ou gostar das opções. O que Deus faz conosco não passa de chantagem.
Não somos nós que escolhemos, "de livre e espontânea vontade", renunciar ao "amor" de Deus e ir para o inferno.
Deveríamos ter o direito de escolher nossas próprias opções, diferentes das duas que Deus nos impõe, sem sermos castigados, inclusive a de nem nascer.
Aí sim, poderíamos falar de livre arbítrio.

6. Se Deus nos criou perfeitos, então não poderíamos ter pecado, com ou sem livre arbítrio, ou não seríamos perfeitos. Seres perfeitos não decidem se tornar imperfeitos. Se Deus decidiu nos criar imperfeitos, por alguma razão, então não podemos ser condenados por falhas que não escolhemos ter.

Um ente perfeito só deveria criar a perfeição, mas:

"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas" (Isaías 45:7).

"Não é da boca do Altíssimo que saem os males e a felicidade?" (Lam. 3:38).

"Dei-lhes então estatutos que não eram bons e normas pelas quais não alcançariam a vida. Contaminei-os com as suas oferendas...a fim de confundi-los" (Ezeq. 20:25-26)

7. Este trecho diz claramente que Deus faz o que lhe dá na telha e sua misericórdia não depende de nós e nossos atos:

Romanos 09:
15 Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.
16 Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
17 Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.
18 Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.

37 comentários:

  1. Excelente texto, Fernando. Você conseguiu expressar a minha opinião sobre livre arbítrio de uma forma que nem eu mesmo conseguiria. Já até indiquei o texto para outras pessoas.

    []'s

    GMGall

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  2. Agradeço aos crentes, sem os quais meus textos não seriam possíveis :-)
    Debater com eles me ajuda a organizar minhas idéias e definir melhor as coisas.
    O melhor modo de se entender uma coisa é tentar explicá-la aos outros.

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  3. Não consigo entender a afirmação que diz: "Adão e Eva eram como crianças, não conheciam o mal". Tanto conheciam que a Eva citou à serpente as consequências da desobediência. O livre-arbítrio é algo que gostamos de ter, mas parece-me ter sido mal usado. Pelo menos pelo que se lê na Bíblia. E pelo que se vê no mundo de hoje. Se Deus criasse os humanos como "robôs", alguém o chamaria de tirano? Não, porque não teríamos livre pensamento. Acho fantástico que Deus nos tenha criado desta forma. Só é pena a maioria dos humanos não usar o seu potencial para o que deve...

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  4. Carlucci,

    Você expulsaria seu filho pequeno de casa se ele comesse o biscoito que você disse que ele não podia comer? Ele sabia que não podia, certo? Tinha livre arbítrio, certo?

    Uma criança que ouviu o pai dizer "não faça isto" conhece realmente o que é o Mal? Entende a gravidade da situação?

    E não há livre arbítrio se só há 2 opções: obedecer ou ser castigado.
    Haveria se Deus nos desse 2 opções, nós escolhêssemos uma terceira e fôssemos embora sem ser castigados.

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  5. Uma criança é ingénua; certo?Adão e Eva eram adultos; certo? Estamos a falar de pessoas que não cometeram nenhum acto desintencional: eles decidiram decidir por si próprios, preferindo descartar a soberania de quem os criou. Se Deus não nos desse essa capacidade e fossemos robôs, para quê um símbolo de obediência? Além disso, o ensino do inferno e do tormento eterno contrariam o que a Bíblia diz. Mas quando se quer confundir simbolismos para provar pontos de vista, é claro que é fácil citar frases descontextualizadas. É prático, mas pouco honesto. De resto, há questões que nenhum ateu conseguiu até hoje dar respostas. Recomendo ao autor deste blogue o livro "The Language of God", de Francis S. Collins, um dos cientistas que coordenou as pesquisas sobre a descodificação do genoma humano. Só para aqueles que têm a humildade de reconhecer que não são os donos da verdade. Cumprimentos.

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  6. Descontextualizar um mito, ainda por cima copiado dos babilônicos?
    Só temos o texto mitológico, mais nada.
    E o texto diz, claramente: "Não conheciam o bem e mal". Quem não conhece o bem e o mal não decide fazer o mal. Pode até fazê-lo, mas não tem consciência disto.
    Portanto, para todos os fins morais, Adão e Eva eram mais inocentes que nossas crianças.

    Quanto a Francis Collins, o problema é dele se ele prefere achar que há um criador no início de tudo. Felizmente, isto não interfere com suas pesquisas científicas.

    E onde eu disse que sou dono da verdade? Estou apenas constestando os que me esfregam a Bíblia na cara como se ela valesse alguma coisa, não estou proclamando nenhuma verdade.

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  7. Quando você, caro Fernando, lê a Bíblia, só consegue ver coisas negativas. Até mesmo outros que concordam com o seu ponto de vista reconhecem inúmeros aspectos positivos nesse livro. Mas para quem tem preconceitos, não só não consegue ver o lado positivo como até (e reafirmo o que disse) retira frases isoladas do contexto para dar uma idéia diferente da que está expressa na Bíblia. A isso se chama de "falácia"... Eu, tal como você, também acho que me "esfregam coisas na cara", mas não a Bíblia ou a crença, mas o ateísmo e a descrença. Hoje, não se acredita em Deus porque não é moda, porque nos é imposto um pensamento onde tudo o que não se enquadre com o pensamento moderno é falso. E ninguém pode contestar, porque senão é atacado e chamado de ignorante. Faz-se o mesmo que a igreja católica, por exemplo, fez lamentavelmente durante séculos: ou concordas, ou és excomungado! É pena que você não aprenda com os erros daqueles que você mais critica. Pelo contrário, imita-os. Eu tenho apenas um ponto de vista diferente do seu, e debater um ponto de vista é uma coisa, impor esse ponto de vista é outra coisa bem diferente. Se você é livre para discordar, porque nega aos outros o direito de concordar? Arrogância e mente aberta são coisas incompatíveis.

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  8. 1. Eu não esfrego o ateísmo na sua cara, ao contrário dos crentes que me enchem o saco onde quer que eu vá. Foi você que veio até aqui. Ao contrário de você, eu não tenho um mandamento que diz que eu tenho que difundir o ateísmo.

    2. Quando eu me tornei ateu, não foi para seguir a moda. Eu achava que era o único ateu no mundo até que veio a Internet e eu descobri que não estava sozinho.

    3. Eu estou cercado de religiosos por todos os lados. Sou uma minoria. Quem sou eu para dizer o que os outros devem pensar? Entretanto, luto contra os criminosos que querem mudar as leis para que fiquem de acordo com suas seitas e tentam me impor suas "verdades". E tenho o direito de dizer o que penso, quer os crentes gostem ou não.

    4. A Bíblia tem algumas coisas positivas, mas:
    - Por que catar pérolas na lama e me sujar todo se é possível encontrá-las em lugares mais limpos?
    - Estou de saco cheio de me falarem em "contexto". Por exemplo: por que louvar um pai que faz caridade, prega a palavra de Deus, ajuda a todos e ignorar que ele estupra a filha pequena, como se isto fosse uma coisa menor no "contexto"?

    A Bíblia é uma coleção de costumes bárbaros de uma tribo primitiva. Estamos no século XXI. É hora de procurar coisas mais contrutivas e menos doentias.

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  9. Caro Fernando: Vivemos em mundos diferentes. Eu, aqui em Portugal, vivo rodeado de ateus. Quando você diz que há muita hipocrisia na religião, aí estamos ambos de acordo. Há muita gente que tem uma fachada religiosa, defendendo a "moral e os bons costumes", mas na intimidade demonstram ser pessoas da pior espécie. Mas podemos culpar Deus por isso? Repare, tem havido um aumento significativo na criminalidade em Portugal. Alguns desses crimes foram cometidos por imigrantes, incluindo alguns brasileiros. Será que todos os crimes neste país são cometidos por brasileiros? Infelizmente, um número assinalável de portugueses acha que sim. Mas qualquer pessoa de bom senso percebe que não. Há bons e maus em todo o mundo, independentemente da nação, religião ou raça. Meter todos no mesmo "saco" é formar preconceitos. Não acha que isso se aplica em todos os contextos? O facto de haver crentes que violam as filhas, não significa que TODOS sejam assim. Eu sou crente e não faria uma coisa dessas. Áté porque a Bíblia condena isso (Levítico 18:10, por exemplo). Quando alguém não cumpre a Bíblia, isso não faz dela algo errado, da mesma forma como quando alguém que não cumpre as leis do trânsito e causa mortes, seria ilógico culpar a Lei por causa disso. Quanto a eu ter "vindo ter consigo", você tem razão. Eu apenas julguei que este fosse um fórum onde se pudessem discutir opiniões livremente. Estou habituado a respeitar até aqueles que não concordam comigo.

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  10. Carlos,

    > Caro Fernando: Vivemos em mundos diferentes. Eu,
    > aqui em Portugal, vivo rodeado de ateus.

    E eu, no Brasil, vivo cercado de proselitismo agressivo por todos os lados. "Trocentas" seitas evangélicas nas rádios e TVs, uma ou mais igrejas em cada rua, bíblias ou símbolos religiosos para onde quer que eu olhe no local de trabalho, tentativas constantes da bancada evangélica de mudar as leis. E já conseguiram.

    > Não acha que isso se aplica em todos os contextos?
    > O facto de haver crentes que violam as filhas, não
    > significa que TODOS sejam assim.

    Meu comentário se refere à sua afirmação de que a Bíblia tem coisas positivas e que temos que ver o contexto. Sim, temos, mas há coisas que são inaceitáveis e invalidam o contexto, como no exemplo do bom cristão que, no entanto, estupra a filha. Podemos encontrar coisas boas na Bíblia, mas há muita coisa inaceitável. E as coisas boas dificilmente a redimem.

    > Eu sou crente e não faria uma coisa dessas. Áté porque
    > a Bíblia condena isso (Levítico 18:10, por exemplo).

    A Bíblia não é coerente:
    http://fernandosilva.multiply.com/journal/item/7/Atrocidades_cometidas_por_Deus_ou_por_ordem_sua

    > Quanto a eu ter "vindo ter consigo", você tem razão. Eu
    > apenas julguei que este fosse um fórum onde se pudessem
    > discutir opiniões livremente. Estou habituado a respeitar
    > até aqueles que não concordam comigo.

    Nisto eu concordo, mas discordo de sua afirmação de que eu estou tentando impor meus pontos de vista. Eu os estou expondo, apenas. Quem não gostar deles, que não os leia.

    Só por curiosidade, um site ateu português e a participação cheia de ódio dos "bons cristãos" da Terrinha:
    http://www.portalateu.com/2008/04/03/encontro-ateista-em-portugal/

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  11. O mesmo posso dizer eu, no que diz respeito aos meus pontos de vista. Mas já percebi que você prefere que as pessoas que lêem este blog apenas vejam as suas idéias. Vou respeitar isso. Quanto às "atrocidades" cometidas por Deus, mostro com facilidade que não o são. Por exemplo: os ataques ordenados por Deus a alguns povos da Palestina (não de todos, como você afirma, pois com algumas, como os de Edom, não houve nenhum conflito causado pelos israelitas, ordem essa dada por Deus). Essa é das acusações mais contraditórias que existem, e só se compreende vindo de quem tem poucos ou nenhuns conhecimentos de história: aquelas pessoas, entre outras coisas, QUEIMAVAM OS FILHOS NO FOGO! Já imaginou uma religião com esse preceito? Mas a deles ensinava-lhes isso. Que acha, Fernando? Justiça seria tolerar esse comportamento? Um tribunal humano seria injusto se condenasse alguém que fizesse isso? Então porque se acusa Deus de ser injusto por tê-lo feito? Leia, por favor Jeremias 7:30,31. Veja o que Deus disse aos israelitas quando eles começaram a fazer o mesmo. Percebe que isso é algo que DEUS NÃO QUER?
    Outra acusação que você levanta é a que Deus obrigou os israelitas a comer os filhos. Ora, se você ler O CONTEXTO (por exemplo, de Deuteronómio cap. 28), verá que isso aconteceria se os israelitas fossem desobedientes, fazendo com que Deus não os protegesse de ataques de outros povos. Isso aconteceu em 70 A.D, quando os Romanos atacaram a Judéia e muitos judeus ficaram sitiados dentro de uma fortaleza. A fome fê-los perder o senso moral (algo que pode acontecer, segundo a medicina, se o cérebro não tiver nutrientes suficientes) e acabaram por comer os próprios filhos. PREVER QUE ALGO PODE ACONTECER NÃO É O MESMO QUE CAUSÁ-LO.
    A posição de Deus em relação a essa matéria não dá margem para equívocos. Êxodo capítulo 20, onde estão os 10 mandamentos, mostra-se que Deus proibia até o assassinato, quanto mais o canibalismo.
    Vê como é fácil descontextualizar uma frase?

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  12. O mesmo posso dizer eu, no que diz respeito aos meus pontos de vista. Mas já percebi que você prefere que as pessoas que lêem este blog apenas vejam as suas idéias. Vou respeitar isso. Quanto às "atrocidades" cometidas por Deus, mostro com facilidade que não o são. Por exemplo: os ataques ordenados por Deus a alguns povos da Palestina (não de todos, como você afirma, pois com algumas, como os de Edom, não houve nenhum conflito causado pelos israelitas, ordem essa dada por Deus). Essa é das acusações mais contraditórias que existem, e só se compreende vindo de quem tem poucos ou nenhuns conhecimentos de história: aquelas pessoas, entre outras coisas, QUEIMAVAM OS FILHOS NO FOGO! Já imaginou uma religião com esse preceito? Mas a deles ensinava-lhes isso. Que acha, Fernando? Justiça seria tolerar esse comportamento? Um tribunal humano seria injusto se condenasse alguém que fizesse isso? Então porque se acusa Deus de ser injusto por tê-lo feito? Leia, por favor Jeremias 7:30,31. Veja o que Deus disse aos israelitas quando eles começaram a fazer o mesmo. Percebe que isso é algo que DEUS NÃO QUER?
    Outra acusação que você levanta é a que Deus obrigou os israelitas a comer os filhos. Ora, se você ler O CONTEXTO (por exemplo, de Deuteronómio cap. 28), verá que isso aconteceria se os israelitas fossem desobedientes, fazendo com que Deus não os protegesse de ataques de outros povos. Isso aconteceu em 70 A.D, quando os Romanos atacaram

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  13. a Judéia e muitos judeus ficaram sitiados dentro de uma fortaleza. A fome fê-los perder o senso moral (algo que pode acontecer, segundo a medicina, se o cérebro não tiver nutrientes suficientes) e acabaram por comer os próprios filhos. PREVER QUE ALGO PODE ACONTECER NÃO É O MESMO QUE CAUSÁ-LO.
    A posição de Deus em relação a essa matéria não dá margem para equívocos. Êxodo capítulo 20, onde estão os 10 mandamentos, mostra-se que Deus proibia até o assassinato, quanto mais o canibalismo.
    Vê como é fácil descontextualizar uma frase?

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  14. Olá, Fernando.Encontrei um aspecto curioso no seu site, no qual eu concordo: a questão da Trindade. De facto, segundo a Bíblia (e o próprio Cristo), Deus e o Filho são pessoas diferentes. Quando a Bíblia fala em união dos 2, é o mesmo que diz João 17:11. Cristo pede ao Pai que os seus discípulos sejam um, assim como ele e o Pai eram um. Será que ele orava para que os discípulos se transformassem numa só pessoa? Ridículo. De facto, Jesus nunca ensinou a Trindade, nem é um ensino bíblico. Foi bem observado.

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  15. Acho que o link citado fornece exemplos suficientes de atrocidades diretamente cometidas por Deus e várias outras que ele ordenou.
    Escolher alguns poucos casos supostamente explicáveis não resolve o problema dos outros.

    Chacinar povos inteiros, homens, mulheres e crianças, porque eles supostamente queimavam seus filhos no fogo?
    Os judeus também sacrificavam seus filhos, como se vê no caso de Jefté, ou entregavam suas filhas para serem estupradas, como no caso de Lot, "o justo".

    Eram povos bárbaros e os judeus não eram diferentes. Não eram uma ilha de virtude num mar de iniquidade dos vizinhos.

    Se todos fossem assim tão bárbaros como esses textos religiosos os descrevem, teriam se auto-extinguido.

    Quanto a um tribunal humano fazer isto ou aquilo, Deus tem poderes infinitos, sem as limitações humanas. A comparação não procede.

    E Deus não apenas previu o mal que poderia resultar, Deus o causou, Deus deu ordens específicas, Deus puniu milhares de inocentes pelo pecado de seus líderes (que não foram punidos).
    Por exemplo: por que matar o filho de Davi para castigar Davi?

    Este outro texto é uma coleção das respostas que eu já recebi a este texto:
    http://fernandosilva.multiply.com/journal/item/5/5

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  16. > Olá, Fernando.Encontrei um aspecto curioso no seu site,
    > no qual eu concordo: a questão da Trindade.

    Quando era católico, fui doutrinado sobre a igualdade das 3 pessoas da Trindade, que formariam um só deus. O que o texto mostra é que a Bíblia tem trechos contraditórios sobre o assunto. E muitas seitas cristãs, além da católica, aceitam a Trindade. Já outras não aceitam que Javé seja Deus, e sim um dos demônios, sendo que o verdadeiro deus nos mandou Jesus para revelar a verdade.
    Durma-se com um barulho desses...

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  17. Caro Fernando: não são os textos religiosos que mostram a barbaridade desses povos. A arqueologia moderna já demonstrou isso por inúmeras descobertas, inclusive de textos de alguns desses povos que exibiam, em tom de vangloriação, as atrocidades que eles próprios cometiam. Há mais conhecimento da religião desses povos através dos historiadores e arqueólogos do que própriamente pelo que se lê na Bíblia. A não ser que você também duvide da competência e da seriedade dos arqueólogos...
    Será que Jefté sacrificou literalmente a sua filha? Não. Essa não podia ter sido a sua intenção. Deusodiava os sacrifícios humanos literais, uma das perversidades dos cananeus. (Levítico 18:21; Deuteronômio 12:31) Jefté tinha o espírito divino quando fez aquele voto, e Deus abençoou seus esforços. As Escrituras elogiam Jefté por sua fé e sua participação na realização do propósito de Deus. (1 Samuel 12:11; Hebreus 11:32-34) Portanto, um sacrifício humano — um assassinato — estava totalmente fora de cogitação. O que, então, Jefté tinha em mente quando fez o voto de oferecer uma pessoa a Jeová?
    O que Jefté sem dúvida queria dizer é que a pessoa que ele encontrasse seria dedicada com exclusividade ao serviço de Deus. Na Lei mosaica havia a provisão de oferecer uma alma (ou pessoa) a Jeová. Por exemplo, mulheres serviam no santuário, talvez carregando

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  18. água. (Êxodo 38:8; 1 Samuel 2:22) Pouco se sabe sobre esse tipo de serviço, ou mesmo se costumava ser permanente. Com certeza era nessa devoção especial que Jefté pensava quando fez o voto e, pelo visto, sua promessa envolvia serviço vitalício.
    Quando ela foi para o tabernáculo, ficou a tradição das moças solteiras irem para “chorar” o facto da moça não ter casado e de ter passado o resto da vida solteira, apenas a servir no tabernáculo: diz o relato que elas foram “CHORAR A VIRGINDADE”, não a morte.(Juízes 11:34-40) O relato diz que ela não teve relações com um homem, não que morreu.
    A frase “oferta queimada”, no hebreu antigo, é uma expressão idiomática que se referia devotar alguma coisa para exclusividade de Javé.

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  19. Carlos,

    > não são os textos religiosos que mostram a barbaridade
    > desses povos. A arqueologia moderna já demonstrou isso
    > por inúmeras descobertas, inclusive de textos de alguns
    > desses povos que exibiam, em tom de vangloriação, as
    > atrocidades que eles próprios cometiam.

    Sim, todos eles, inclusive os judeus. Um exemplo é a disputa entre David e Saul para ver quem matava mais. Os judeus não eram exceção:

    1 Samuel 18
    7. As mulheres dançavam e cantavam em coro: "Saul matou mil, mas Davi matou dez mil".
    8. Saul ficou muito irritado, pois não gostou nada dessa afirmação. E disse: "Deram dez mil para Davi, e mil para mim. Que mais lhe falta, senão a realeza?"


    > Será que Jefté sacrificou literalmente a sua filha? Não.

    Sacrificou, sim. O texto é bem claro:

    Juízes 11
    30. E Jefté fez uma promessa a Javé: "Se entregares os amonitas em meu poder,
    31. então, quando eu voltar vitorioso da guerra contra eles, a primeira pessoa que sair para me receber na porta de casa, pertencerá a Javé, e eu a oferecerei em holocausto".


    Holocausto vem do grego: significa "queimar por inteiro numa fogueira".

    > Essa não podia ter sido a sua intenção. Deus odiava os
    > sacrifícios humanos literais, uma das perversidades dos
    > cananeus.

    Os judeus continuaram a sacrificar crianças mesmo depois de autorizados a substituí-las por animais. Deus permite que eles o façam para que eles saibam que ele é o Senhor:

    Ezequiel 20:26. Permiti que se manchassem com suas oblações, quando para expiação de seus pecados ofereciam seus primogênitos em sacrifício, para que soubessem que eu sou o Senhor.

    > As Escrituras elogiam Jefté por sua fé e sua participação
    > na realização do propósito de Deus.

    O que mostra que ele não era considerado um monstro, mesmo ao sacrificar a própria filha.

    > O que Jefté sem dúvida queria dizer é que a pessoa que ele
    > encontrasse seria dedicada com exclusividade ao serviço de
    > Deus.

    Vou postar aqui uma resposta de um conhecido meu que já encontrou este tipo de alegação:

    NADA NO TEXTO FALA DE TABERNÁCULO, NEM DE SERVIÇO PERPÉTUO, ABSOLUTAMENTE NADA. Só podiam trabalhar no tabernáculo HOMENS entre 30 e 50 anos, sendo TODOS eles da tribo de Levi e cada grupo familiar estava escalado para executar determinadas tarefas específicas. Logo uma mulher não poderia prestar serviços no tabernáculo.

    Carlos, o problema com a sua argumentação é partir do princípio de que a Bíblia é inatacável. A partir daí, qualquer alegação é mais aceitável que questioná-la. E lá se vão a razão e o bom senso para o lixo.

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  20. "E Eli era muito velho, e ele ouvira [falar] de tudo o que seus filhos faziam a todo o Israel e como se deitavam com AS MULHERES QUE PRESTAVAM SERVIÇO À ENTRADA DA TENDA DE REUNIÃO" 1 Samuel 2:22. O facto de apenas os descendentes de Levi serem sacerdotes, não significa que outros, até mesmo mulheres prestassem outro tipo de serviços não-sacerdotais, em apoio logístico ao trabalho dos sacerdotes, como o texto citado diz. Esclareça o seu conhecido, se achar que o deve fazer.
    E o texto fala de algum relato em que a moça foi queimada? Não. CHORAR A VIRGINDADE, NÃO A MORTE! Percebe a diferença? O problema deste tipo de argumentação é querer encontrar na Bíblia coisas que corroboram os nossos pontos de vista. Muitos acreditam sem questionar, o que leva à ignorância e até mesmo ao fanatismo. Contraria o que a Bíblia diz em Hebreus 5:14: "O alimento sólido, porém, é para as pessoas maduras, para aqueles que pelo uso têm as suas faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado."
    Outro problema é que muitos também partem do princípio contrário, isto é, que a Bíblia não tem qualquer valor e aceitam passivamente a opinião de terceiros acham que ela não presta. E fazem isso igualmente sem questionar. Lembro-me de um amigo ateu que achava que a Bíblia dizia que a Terra era plana, o que é, como sabemos, incorrecto. Mostrei-lhe Isaías 40:22, que diz "Há Um que mora acima do CÍRCUL

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  21. CÍRCULO da Terra", texto escrito 700 ANOS ANTES DE CRISTO, muito antes de os humanos saberem a forma da Terra. Ele ficou surpreendido. Porque ele acreditava que a Bíblia dizia que a Terra era plana? Porque já tinha lido? Não. Porque leu num livro de um cientista onde essa afirmação era feita. Ou seja, deixou que outro definisse o seu próprio ponto de vista. Aceitou sem questionar... e foi enganado.
    Quer no caso de uns, quer de outros, a razão e o bom senso também vão para o lixo.

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  22. Carlos,

    > "E Eli era muito velho, e ele ouvira [falar] de tudo o que seus
    > filhos faziam a todo o Israel e como se deitavam com AS MULHERES
    > QUE PRESTAVAM SERVIÇO À ENTRADA DA TENDA DE REUNIÃO" 1 Samuel 2:22.

    Já esperava esta resposta. Claro que todos podem ajudar, mas há uma diferença enorme entre se prestar ajuda eventual em serviços menores e se consagrar por toda a vida ao serviço do templo, inclusive com voto de castidade.
    A Igreja Católica tem padres, diáconos, colaboradores etc., cada um com graus diferentes de consagração a Deus.

    Aliás, o trecho fala em "serviço à entrada da tenda" e não em "serviço no interior do templo".
    E "mulheres que se deitavam" não podem ser virgens.

    > E o texto fala de algum relato em que a moça foi queimada? Não.

    Você leu meu comentário sobre o significado da palavra "holocausto" ?
    Você tem alguma outra interpretação para ela?

    > Lembro-me de um amigo ateu que achava que a Bíblia dizia que a Terra
    > era plana, o que é, como sabemos, incorrecto. Mostrei-lhe Isaías 40:22,
    > que diz "Há Um que mora acima do CÍRCULO da Terra", texto escrito
    > 700 ANOS ANTES DE CRISTO, muito antes de os humanos saberem a forma da
    > Terra.

    Círculo é uma coisa, esfera é outra.

    Os antigos gregos já sabiam que a Terra era, não apenas redonda como esférica. Eratóstenes calculou com grande precisão o seu diâmetro.

    Por outro lado, como é que o diabo poderia ter levado Jesus a uma montanha tão alta que dela se viam todos os reinos da Terra? Só se ela fosse plana.

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  23. Círculo é uma coisa esfera é outra...? Desculpe...??????

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  24. As mulheres do tempo de Eli não estavam a ter um comportamento digno à luz das leis de Deus. Nem os filhos dele. Mas você tinha afirmado que não existiam... mas isso não é verdade. O que está em causa é que a moça NÃO FOI QUEIMADA. Se o voto de castidade é correcto ou não, não é o que está em causa. Eu não interpreto palavras, nem textos. Aquilo que demonstrei é óbvio para quem quer ver. Nem interessa o conceito de cada um: o texto é claro. Tentarmos encontrar factos que não existem é especulação. Conhece o significado dessa palavra...?

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  25. Agora círculo é uma coisa e esfera é outra... Essa "é de morte"!!! Desculpe, mas se o que está em causa é o formato da Terra, expliquem-me como é que um indivíduo de uma nação de pastores podia saber (calcular) isso séculos antes dos antigos gregos...

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  26. Mas pronto: fico contente de saber que você tem senso de humor!! Cumprimentos.

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  27. > Agora círculo é uma coisa e esfera é outra... Essa "é de morte"!!!
    > Desculpe, mas se o que está em causa é o formato da Terra,
    > expliquem-me como é que um indivíduo de uma nação de pastores
    > podia saber (calcular) isso séculos antes dos antigos gregos...

    Círculo é plano (2D), esfera tem volume (3D). Achei que isto era óbvio.
    E por que uma pessoa não poderia supor que a terra é circular sem ter acesso a grandes revelações? Quantas opções ela poderia ter imaginado?

    Fernão de Magalhães disse: "A Igreja diz que a Terra é plana, mas eu vejo que a sombra da Terra na Lua é redonda. Prefiro acreditar numa sombra que na Igreja".

    Houve grandes civilizações na Babilônia, que nos legaram muita coisa que hoje são a base de nossa ciência. Os judeus, um aglomerado de tribos primitivas, absorviam toda a sua cultura e até a língua das nações que os controlavam.

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  28. > O que está em causa é que a moça NÃO FOI QUEIMADA.

    Se você insiste nisto diante das evidências, não há como continuar debatendo este assunto.
    Vou tentar de novo: qual o significado de "holocausto" que permite a sua explicação?

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  29. Vejamos: se você prefere acreditar nisso, tudo bem. Eu respeito. Mas é uma suposição. E os Babilónios não tinham essa suposição, tanto quanto se sabe. Ainda por cima, o texto foi escrito antes de os Babilónios terem conquistado e absorvido os Judeus no seu império.

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  30. E a questão da frase idiomática? Isso existe em todas as línguas. Holocausto, oferta queimada, são sinónimos. Mas o relato não diz que a filha do homem foi queimada. Todo o contexto da Bíblia mostra que isso era algo incompatível com a adoração a Javé. Jeremias 7:30,31 "Sim, os filhos de Judá praticaram o que é mau aos meus olhos-oráculo de Javé. Cometeram sacrilégio, colocando essas abominações no Templo, onde o meu Nome é invocado. Depois construiram os lugares altos de Tofet, no vale de Ben-Enom, para queimar no fogo filhos e filhas, COISA QUE NÃO MANDEI E QUE JAMAIS PASSOU PELA MINHA MENTE."

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  31. A Bíblia nunca foi coerente.
    Num ponto, Javé dá instruções detalhadas sobre os sacrifícios que exigia em seu próprio louvor.
    Em outro, diz que nunca deu essas ordens (Êxodo 29:16-18 x Jeremias 07:21-23).

    O relato diz que Jefté prometeu oferecer a filha em holocausto e ela própria aceitou que a promessa tinha que ser cumprida. Ela apenas pediu 2 meses a mais de vida.
    Em nenhum lugar está dito que o sacrifício não foi feito. É este o ponto.
    O resto é interpretação baseada em "mas Deus não permitiria isto!"

    Um deus que faz isto:

    Ezequiel 20:26. Permiti que se manchassem com suas oblações, quando para expiação de seus pecados ofereciam seus primogênitos em sacrifício, para que soubessem que eu sou o Senhor.

    "Dei-lhes então estatutos que não eram bons e normas pelas quais não alcançariam a vida." (Ezeq. 20:25)


    Jer 19:9. Farei que eles devorem a carne dos próprios filhos e filhas.

    é capaz de qualquer coisa.

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  32. Javé dá instruções sobre sacrifícios de ANIMAIS. Ele diz que nunca deu ordens para SACRIFÍCIOS HUMANOS! Isso é claro. Dizer o contrário é chamar de estúpido quem pega na Bíblia e a lê. Está lá escrito. Mas se você quiser "inventar" outras coisas, é lá consigo.
    "HOLOCAUSTO:sacrifício expiatório e de acção de graças, praticado pelos antigos Hebreus, por cremação total de um animal;a vítima do sacrifício;sacrifício em geral;
    abdicação da vontade própria para satisfazer a de outrem;o assassínio em massa dos Judeus pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial (nesta acepção, grafa-se com inicial maiúscula)". Esta foi uma definição que encontrei para a palvra holocausto num dicionário de língua portuguesa. Não é uma teoria minha, é a definição oficial da palavra. Reparou que também significa "abdicação da vontade própria para satisfazer a de outrem"?

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  33. Na realidade, tentar encontrar na Bíblia coisas que não estão lá escritas é que se chama "interpretar". Os argumentos qpresentados neste site têm origem na alta crítica da Bíblia, que surgiu em fins do século XVIII e durante o século XIX. Muitos desses argumentos já estão desactualizados, pois quer o conhecimento sobre as línguas originais em que os textos foram escritos, quer o conhecimento adquirido por historiadores e arqueólogos tem demonstrado as suposições e interpretações erradas da alta crítica.

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  34. Como crente, eu prefiro constatar por mim mesmo aquilo em que acredito. Não permito que outros pensem por mim. O contrário tem conduzido à ignorância e ao fanatismo, tanto da parte de crentes como de descrentes. Não encontrei respostas para tudo o que está escrito na Bíblia. Não considero também que a Bíblia esclarece todas as questões que a mente humana pode colocar. Mas a análise que tenho feito leva-me a conclusões. Tudo na vida devia ser analisado com a mente aberta. Acreditei na evolução, por exemplo

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  35. porque isso me foi ensinado na escola. Ninguém me deu alternativas. Vi por mim mesmo, mais tarde, que descartar a existência de um Criador não teria sentido. Depois, foi só comparar os 2 lados da questão, e não apenas 1. De qualquer maneira, não imponho as minhas opiniões a ninguém. Não gosto que façam isso comigo, não faria sentido fazê-lo com outros. Apenas gosto de conversar sobre estes assuntos.

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  36. Carlos,

    O assunto é polêmico, mas achei um pastor que concorda comigo:
    http://cirozibordi.blogspot.com/2007/03/o-polmico-voto-de-jeft.html

    Não tenho mais nada a dizer sobre o assunto. Ficar repetindo "Foi!" "Não foi!" é perda de tempo.

    Quem nos ler que tire suas próprias conclusões.

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